Estudantes do Câmpus Suzano são finalistas da Feira Brasileira de Jovens Cientistas
Os alunos do Câmpus Suzano do IFSP, Pedro Eduardo dos Santos, Pedro Henrique Nunes Ferreira e Matheus Coelho Soares, do 3° ano integrado em Automação Industrial estão entre os finalistas da primeira edição da Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC). A pesquisa entitulada "A adoção de experimentos educacionais automatizados no ensino de Física" está sendo orientada pelo professor de Informática, Raphael Antonio de Souza. O projeto está disponível em: https://fbjc.com.br/mostraDetalhes.php?projeto=372
A escolha dos projetos vencedores será decidida por votação popular, que acontece até o dia 28 de junho. Para votar no seu favorito, basta dar um “curtir” na página individual do projeto no site do evento.
Outro projeto que também participa da fase final é "Crise dos antibióticos: bacteriocinas do soro de leite de vaca fermentado por grãos de kefir. uma possível solução?", desenvolvido pelas alunas já premiadas na FEBRACE e egressas do câmpus Suzano, as estudantes Sophia Rossi de Barros Almeida e Samara Rossi de Barros Almeida
A Feira Brasileira de Jovens Cientistas é a primeira feira científica e pré-universitária nacional totalmente virtual. A etapa final reúne 300 projetos de diversas áreas, de estudantes e professores das cinco regiões do Brasil. O evento conta com palestras, workshops e uma maratona de inovação. Os classificados concorrem a vários prêmios e credenciais para eventos no Brasil e exterior. A intenção é estimular a produção científica no país desde cedo, visando o desenvolvimento de uma rede de jovens cientistas brasileiros.
De acordo com os pesquisadores, os experimentos educacionais auxiliam no processo ensino-aprendizagem e proporcionam aos alunos o desenvolvimento de competências ao aplicarem conceitos teóricos na resolução de problemas reais. Em contrapartida, a atual realidade evidencia a dificuldade de implementação desta metodologia devido à falta de recursos, a ausência de laboratórios específicos e a insuficiência de produtos que conciliam baixo custo e qualidade. "A proposta surge, assim, com a construção de experimentos educacionais automatizados e controlados via redes sem fio, almejando a obtenção de um modelo final de baixo custo, replicável e capaz de ser utilizado dentro da própria sala de aula, diminuindo a necessidade de um ambiente específico para a atividade, problema já relatado por professores", explicam.
Os estudantes elaboraram uma lógica geral para o desenvolvimento de experimentos, seguida da vasta pesquisa para validação de um protótipo que concilie baixo custo e qualidade. Como resultado parcial, extrai-se que a metodologia estudada representa um potencial no que diz respeito a aproximação do discente com a física. Constataram a necessidade da transferência desses dados teóricos para o real campo de aplicação, isto é, ir além das hipóteses e testar o modelo.
Redes Sociais