Projeto AFROIF: biblioteca do câmpus recebe livros com temática étnico racial e de gênero
Com o objetivo de ampliar o acervo das bibliotecas do IFSP com literatura específica sobre a temática étnico racial e de gênero, o projeto AFROIF: Currículo Pensamento Decolonial e Formação Docente doou 2 kits de livros da coleção feminismos plurais para cada um dos 36 Câmpus do Instituto. Cada kit possui 9 livros e, portanto, ao todo a instituição recebeu 648 livros para ampliar seus acervos.
A pedagoga Caroline Jango, diretora geral do Câmpus Hortolândia e coordenadora do projeto, contou que os livros tratam de temas como racismo estrutural, encarceramento em massa, intolerância religiosa, empoderamento, colorismo, entre outros. Segundo ela, as obras são "referências fundamentais para o aprofundamento da comunidade interna e consequente contribuição para construção de uma educação antirracista”.
De acordo com Caroline, a ação de fortalecer o acervo dos câmpus está diretamente ligada às etapas dois e três do projeto AFROIF que está em andamento no IFSP desde novembro de 2020. A primeira etapa do projeto está sendo concluída e consiste em um diagnóstico da prática pedagógica dos docentes da instituição quanto ao ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena e a intersecção com a temática de gênero. Participaram dessa etapa 319 docentes do IFSP, assim que finalizada a análise dos dados, estes serão divulgados para toda a comunidade.
Já a etapa dois consiste na construção de uma ação de formação continuada denominada "Espaço AFROIF" para troca de experiências e construção de perspectivas para a reeducação das relações étnico raciais e de gênero. A terceira e última etapa será a organização do Ubuntu Maker programa que ocorrerá dentro dos espaços makers do IFSP e visará a construção de recursos didáticos para o ensino das temáticas em questão. “Com isso, as referências adquiridas pelo projeto e doadas para os câmpus são fundamentais para subsidiar o estudo e preparação da instituição para essa ação ser exitosa”, afirmou a coordenadora.
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